domingo, 17 de março de 2019

Os Mensageiros da Paz

Os mensageiros da paz, são pessoas normais, sagradas ou religiosas e todos que cumprem os mandamentos Divino.

Porque, como vemos a guerra não trás felicidades pra ninguém, não leva a nada e só gera tristeza. São as crianças, os idosos e os jovens os mais indefesos, se não morrem na linha de fogo, morrem em alto mar, assassinados ou pela fome, no geral, pela perversidade humana.

É um tema que muito me aborrece mas é presente, todos os dias tem alguém em algum lugar do mundo sofrendo com a guerra tanto a bélica como a mesquinha.

Como também existe muitos que buscam e promovem a paz de forma passiva e natural.

Mensageiros da Paz

A grandeza dos seres humanos

Muitas vezes,

Os fazem divagar pelas alamedas dos seus pensamentos

Perdidos em seus mundos

Quase todos mudos, alguns

Desfazem de tudo

De todos, inclusive da essência

Há seres humanos que são imensuravelmente grandes

Na essência, na alma e no espírito

Que reflete no coração

Há pessoas com brilho no olhar

Repletas de luz,

Mas é dúbio

Simplesmente dúbio

E exatamente dúbio

A clareza dos bons,

E tudo que é fútil

Que vivam em paz

Em suas sanidades

As santidades, transmutações

E os sem capacidades

De todas idades

Os Mensageiros da Paz,

A grandeza dos seres humanos

Cessa o distúrbio

E semeia a paz

Por essa estrada

Que muito nos honra,

Jesus Cristo, Meishu Sama, Buda,

Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá ,

Dalai-lama, Santo Agostinho, Martin Luther King

Mahatma Gandhi, Malcon X,

Papa Francisco, Marechal Rondon

Desmond Tutu, Mikhail Gorbachev,

Steve Biko, John Lennon, Padre José Kentucky

Dom Helder Câmara , Francisco de Assis & cia,

São gigantes por suas obras

E muito nobres por suas humildades

A grandeza desses homens

São os exemplos de paz e de luz,

Em algum momento de suas vidas

Deixaram essa semente

Somente para um punhado de milhões

De seres nominados de irmãos

Porque a grandeza de um homem

É o próprio Deus

Que habita em cada um

Refletidos nas atitudes

No amor e na compreensão

Porque a verdadeira ciência

Ainda é a consciência ….

@luiz1114

#PatrocineMeusLivros&TextosSDV

#AmizadexPoesiaSDV

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Louca Paixão!

E a sensatez do Espírito

Fazer nossas almas felizes

Traduzindo assim

Essa Louca Paixão

Você,

Queira ou não queira

Foi escolhida

Por meu coração

Tu és

O alimento que me sacia

Minha sede e fome

Que some e sobe

Se muito antes soubesse

Muito antes

Teria pedido

Para contigo estar

Se mereci agora

Muito grato sou

No momento

Meu tormento

É não poder

estar na intimidade

De seu dia a dia

Talvez,

Não seja esta era e espaço

Mas passo a passo

O compasso

Abre nossos corações

Transformando-os em uma só unidade

A mais linda unidade

Que faz a felicidade

De dois seres

Eu e você

Não consigo acreditar

Em todas estas maravilhas

Tudo, parece um sonho

Um lindo sonho

Não sei até quando irá durar

Pois meu sonho

É que jamais se acabe

Só sei dizer

Que o mundo

É cheio de mistérios

E o mais gratificante

Desses mistérios

Foi ter dado

A grata satisfação

Da perfeição

Em nossas intimidades❤🌹😘

@luiz1114
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O Velho Aurélio

Tempo bom

Em que se ia na floricultura

Preservar a cultura do amor

Discorrer o olhar

Pelas prateleiras

E escolher aquele maço

Ramalhete que o coração ❤ mandou

Antes porém

Aquela velha sapiada

No velho Aurélio

Hoje conhecido como Google

Para saber o significado daquela flor

Tempo bom

Com diz o jargão

Não volta mais🙏🏽🌹

@luiz1114
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Brenda Izzy the Woman Show

Brenda Izzy

Dizem que uma imagem vale mais que qualquer palavra.
Tive a honra de ver que uma atitude que também vale mais do que qualquer palavra uma espécie de oração.

Uma verdadeira lição de desapego, de preservação da essência, da raiz e do próprio laço que lhes une e que envolve afeto, carinho e amor de Brenda Izzy e sua pequena Mel.

O que me espanta é saber que verdadeiras relíquias ainda trafegam pelas Alamedas da inata consciência na transparência do dia a dia.

Já tinha visto grupos, conjuntos, agregados se solidarizando raspando o cabelo, se pintando em prol de amigos para amenizar um sofrimento mostrando o “tamo junto” ou por uma dedicada campanha.

Agora uma mãe abdicar do ego e decididamente de suas madeixas que é parte importante da sua vaidade para dizer a filha que tem pouquíssima idade: __estou aqui com você!  É indiscritível, pois, com este pré início de vida, talvez nem precisasse, enganou-se!

Todo mundo independente da idade até o feto, tem sentimentos e com certeza está já está na memória e no aprendizado da pequenina Mel.

Que o mundo saiba e se orgulhe disso, vejam este exemplo e sigam se quiser porque neste momento conturbado que vive a humanidade, o que vemos é muita turba, desunião e desentendimentos.

Então fica assim então, por mais glamouroso, lindo, belo e bonito, jamais valerá mais que uma essência benfazeja, seu caráter e a sua postura de mãe.

Sucesso 👏👏👏 felicidades e que Deus abençoe seus caminhos com muita paz e luz…

Um forte abraço!

@luiz1114
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Poesia de Você

Oração

Luz da mente

Que não mente

Quando a gente sente

No coração, a presente

E resplandecente emoção

Oração

Parte sublime

Confortável e formidável

Da vida, do destino

Sem desatino

Oração

Um anjo da guarda

Nossa guarda, nossa farda

Sem nada

Apenas nossa guarda e pessoa

Oração

Na prosa,

Poesia da benção

No verso,

Poesia da alma

No peito,

Poesia de você

@luiz1114
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Laços Afetivos

Seus filhos são meus

E os meus são seus

Onde quer que nós vamos

Somos todos um só, são os nossos filhos   

Assim se faz uma família,

No amor e na unção

Sem nenhuma presunção!  

Apenas os laços afetivos.

As pessoas andam sem noção,

Perdendo o foco e a razão,

Grande é o ser humano, infelizmente alguns não cresce,

Padece na meninice

No mundo da Alice,

Achando que a vida é um eterno game,

É uma onda gigante,

Nesse mar egocêntrico

Onde o Eu, não sai da primeira pessoa

Onde Dois é mais forte que um,

Como é bom ser criança no tempo certo

No momento sublime.

Mas agora já foi, bote os pés no chão,

As idades avançam galgando as etapas

Até que eis a maturidade,

Calce a sandália da humildade,

O Eu sem os outros pronomes, não é nada sem você

E você, transforma o Eu em nós…

Sempre lembrando absolutamente que tudo

É uma porcelana, é um cristal

Que ao menor descuido já foi, já era… quebrou!

A beleza não é eterna

O suposto glamour, também não

A felicidade se perde na cidade

Sinta-se feliz sempre

Com o calor da sua amada

Com os abraços dos seus filhos

Com o afago da família que Deus escolheu para você.

Você é a personagem, cuidado, que a vida é uma só

E não tem Ripley…

@luiz1114
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Sublime

Sublime

Tanto tempo sonhei

Tanto tempo esperei

Não foi uma eternidade

Mas o tempo necessário

A tempo de ascender e acontecer

A encandescente luz do sublime momento

Contigo, me senti um menino

Senti na pele, no íntimo

O prazer que tanto almejei

Foi marcante e jamais esquecerei

A exuberância da sua nudez

Que por excelência

Tem experiência e muita ciência

Nessa consciência

Você mostrou-me a sensatez do prazer

Deixando minh'alma saciada

Aliviada, sarada

E sem exagero, curada

Confirmando o quanto você é minha querida

Não sei se te adoro

Se é paixão

Ou se te amo

Pena, são curtos os momentos

Pois, uma eternidade

Contigo, queria ficar

Ou então me acabar,

De certo modo Sinto o quanto você me completa

Responde e corresponde

E falta muito faz

Seu sorriso, seu calor, seu colo

Muito, é um dia

Para a saudade

Me fazer lembrar, de sua existência

O propósito não sei

Aconteceu e valeu

A cama sua, cama Sutra

Acabei descobrindo a cor e o sabor

Do verdadeiro amor

Você, é um detalhe que desejei

É o norte do meu caminhar

E não é, meu caso por acaso

É meu amor

Tenho por você

Um imensurável carinho

É vero, verdadeiro

Sua trajetória não importa

Pois a porta do meu coração

Está sempre aberta

O amor não enxerga o passado

Não apressei, a prece e nem adiei

Só apreciei e aceitei,

A você que me aquece

Meu eu agradece

Você é a mulher da minha vida

Como já disse,

A musa da minha inspiração...

@luiz1114
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Somos a Natureza

A felicidade não se compra

Se conquista porque,

Somos a natureza em forma de gente

Às vezes irreverente

Às vezes, quase sempre indulgente

Mesmo assim, um tanto displicente mas…

É assim mesmo,

Como as águas dos oceanos,

Por vezes, total calmaria

Por vezes, total revolta

Às vezes, agitação e ressaca

Mas é a vida,

Afinal, somos o espelho da natureza

O sol que muitos agrada

Muitos, desfazem pelo frio,

Como as fases da lua

Bem querida e bem vinda

Em qualquer quarto

Que totalizam quatro

É um quadro amplo e natural

Somos assim por natureza.

Como vemos as estações

Que compõem seus ciclos,

Primavera quem dera

Inverno num belo terno

Verão abracemos nosso irmão

Outono vamos começar de novo

Nesta estrada de idas e vindas

Todas são bem vindas

Todos são queridos e preferidos

Porque a vida não tem replay…

Acabou, acabou já era!

Meus sentimentos e até lá…

@luiz1113
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Os Mensageiros da Paz

Os mensageiros da paz, são pessoas normais, sagradas ou religiosas e todos que cumprem os mandamentos Divino.

Porque, como vemos a guerra não trás felicidades pra ninguém, não leva a nada e só gera tristeza. São as crianças, os idosos e os jovens os mais indefesos, se não morrem na linha de fogo, morrem em alto mar, assassinados ou pela fome, no geral, pela perversidade humana.

É um tema que muito me aborrece mas é presente, todos os dias tem alguém em algum lugar do mundo sofrendo com a guerra tanto a bélica como a mesquinha.

Como também existe muitos que buscam e promovem a paz de forma passiva e natural.

Mensageiros da Paz

A grandeza dos seres humanos

Muitas vezes,

Os fazem divagar pelas alamedas dos seus pensamentos

Perdidos em seus mundos

Quase todos mudos, alguns

Desfazem de tudo

De todos, inclusive da essência

Há seres humanos que são imensuravelmente grandes

Na essência, na alma e no espírito

Que reflete no coração

Há pessoas com brilho no olhar

Repletas de luz,

Mas é dúbio

Simplesmente dúbio

E exatamente dúbio

A clareza dos bons,

E tudo que é fútil

Que vivam em paz

Em suas sanidades

As santidades, transmutações

E os sem capacidades

De todas idades

Os Mensageiros da Paz,

A grandeza dos seres humanos

Cessa o distúrbio

E semeia a paz

Por essa estrada

Que muito nos honra,

Jesus Cristo, Meishu Sama, Buda,

Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá ,

Dalai-lama, Santo Agostinho, Martin Luther King

Mahatma Gandhi, Malcon X,

Papa Francisco, Marechal Rondon

Desmond Tutu, Mikhail Gorbachev,

Steve Biko, John Lennon, Padre José Kentucky

Dom Helder Câmara , Francisco de Assis & cia,

São gigantes por suas obras

E muito nobres por suas humildades

A grandeza desses homens

São os exemplos de paz e de luz,

Em algum momento de suas vidas

Deixaram essa semente

Somente para um punhado de milhões

De seres nominados de irmãos

Porque a grandeza de um homem

É o próprio Deus

Que habita em cada um

Refletidos nas atitudes

No amor e na compreensão

Porque a verdadeira ciência

Ainda é a consciência ….

@luiz1114
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Erros, errados, errantes

Se errar é humano

Quem nunca foi desumano nesta estrada?

Nesta estada por essa vida?

Uma infinidade de erros existem, são cometidos

Acometidos de todas as formas!

Depois que inventaram a palavra Desculpa

Errar virou um grande treino

Um texto prático sem teoria

Às vezes, sem melodia...

Uns erram e pedem perdão

Outros falam, foi mal

Os cultos não erram, se enganam

Estão equivocados

Os mais polidos cometem lapsos

Ao invés de se desculpar, se retratam

De fato as pessoas às vezes erram

Umas erram para acertar

Outras erram sem querer

Outras erram querendo

Algumas nem percebeu que errou.

E tem aquelas que erram dolosamente

Que erram absurdamente porque quer

Que erram só para ver o tombo, a queda!

Sem se tocar, a falta de caráter configura um erro

Tem erro que não tem volta

Igual descida de rapel

Um metrinho abaixo, é de lá pra lá

Se o bisturi errar o caminho, “já era”!

Aí não tem mais erro, porque encerrou

É só escolher o enfeite e avisar os parentes,

Como também tem erro que às vezes tem conserto

Amassadinho, martelinho de ouro

Dos Jurídicos, da consciência jurisprudência

O erro é uma ciência

Faz parte da disciplina dos indisciplinados

E dos comportados importados ou exportados,

Astrólogos, ufólogos, alienígenas, indígenas

Abstratos, concretos, utópicos

Até chegar ao surrealismo do erro.

Que está naturalizado entre os homens.

Mas não ignorados pelo todo

Pois mesmo no erro

Sua consciência moral faz o errante

Sem se tocar que está simplesmente errado!

Papo encerrado!

@luiz1114
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sábado, 16 de março de 2019

Grande

Grande 
E grande é o amor
É inato, irrefutável
E irreversível
Arrisco em dizer que é intransferível
O que todos pregam a respeito
Estão certos
Todas as formas de amor
Vale a pena
Mas aquele amor
De cadeado, selado e fechado
A dois que todo mundo viu

Ficou

Enquanto existir o love
Existir o amor, não quebra
Pois quem não conhece o verdadeiro
Jamais irá entender esse assunto🙏🏽🤗. 


@luiz1114


#PatrocineMeusLivros&Textos
#sonhandopoesiad

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Formadores de Opiniões Poetas & Poetisas 🌹

É um grande privilégio
Estar neste seleto
Grupo de letristas
Poetas, poetisas
É uma honra tê-los como amigos
Seguidores ecléticos
Dos simples à doutores
Professores, cantores, atores
Como é fantástico
Está fusão heterogênea
De idéias, sentimentos e pensamentos
Sem confusão, sem discussão
Aliás, somos irmãos 🤭
Socialmente são todos importantes pois,
Todos são formadores de opiniões
Tenho algo a dizer para todos
Chegam lá no

luizarts1114.blogspot.com
luizarts1114.wordPress.com
Sempre, pronto com vocês 🙏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

@luiz1114
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Oitenta e cinco graus 85º

Dos grandes Dionísios
Deuses do vinho
Ébrios do mundo
Carroceiros cachaceiros
Da mais forte bebida
Ao mais fraco teor
Líquido insólito
Embelleze de bom sabor
Já experimentei todos
Da bagaceira portuguesa
Conhaque Macieira
Cerveja irlandesa
Johnny Walker Gold
Ao absinto 85º
Fumaça pelas orelhas
Fogueira sem fim 🤦🏽‍♂
Para uma boa ação
Beba com moderação 🤭😜

@luiz1114
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Nosso Patriarca (Essa história vale a pena)

O Nosso Patriarca l

Manoel pedido da Silva (in memories)

Meu avô paterno o qual me espelhei, admirei, admiro pois, tenho vivo todos seus exemplos, sua conduta, seu caráter e sua índole, ele era meu ídolo, tinha postura, respeito, se comportava como um Lord e exigia isso de mim e dos meus irmãos.

A vida não pára, não termina e segue em frente, evoluindo tanto quanto pessoa quanto físico, intelectualmente, a cidade, o mundo nisso orgulhosamente quero mandar efusivos parabéns à família Silva.
Se não fosse o empenho, a energia, o caráter, a educação, a disciplina e a alma dos nossos patriarcas Manoel Pedro da Silva e Divina da Silva, externo em nome dos meus irmãos nossa profunda gratidão, certamente seria pouco provável que fossemos o que somos hoje!
Peço suas bênçãos e a permissão para dedicar algumas linhas, palavras, pela passagem vitoriosa e toda herança deixada e edificada a cada membro, filhos, netos e bisnetos.
A maior herança que herdamos de vocês nossos antepassados não tem valor material, aliás vale muito mais. O prestígio de sermos cidadãos de bem, honestos, com ótimo caráter, de sermos humildes e educados nos fez grandes pessoas.

O detalhe é que não se trata de uma auto avaliação, de confete de egos é o resultado de um trabalho a longo prazo, de décadas…. Acho que valeu e está valendo a pena ter tido vocês como exímio professores, é sem dúvida um presente de Deus.
Meu avô o qual sempre admirei, foi um homem sério,  era tão sério que não ria nem na frente do espelho, brincadeiras a parte, ele foi um excelente chefe de família, soube conduzir a família com maestria, liderança e muita objetividade, super responsável, centrado em seus compromissos, uma pessoa muito justa e zeloso com os que o cercavam e com suas amizades.
O vô Mané tinha o pavio curto demais, era bravo até umas horas, era de sua natureza, na época o muro da casa tinha uma altura média, durante uma semana presenciei a bola cair no quintal umas quatro vezes e isso o deixava muito irritado, nessas quatro vezes uma, a vidraça da sala estilhaçou com o excesso de força no chute, aliados a má pontaria dos craques mirins.

Meu avô antes dos estilhaços devolvia as bolas dava umas broncas e avisava:

__ Olha essa bola molecada se quebrar o vidro, vocês vão ver! E repetia esse dito, várias vezes durante o dia!

E ficava de olho, porque o futebol começava de manhã e ia até o anoitecer com um revezamento de turmas, o pessoal que estudava de manhã, à tarde e os dois grupos juntos a noite, nesse período não participava porque eu tinha uma faixa de 4 para 5 anos e não saía na rua.

Depois que quebraram 3 vidros num só tiro (chute), nunca mais nenhuma bola voltava íntegra. Quando batia na janela e caía no quintal meu avô tinha reservado um punhal de cabo de osso só para o cumprimento de suas promessas.

A garotada nem precisava transformar os vidros em cacos bastava a bola transpor o muro, perdi a conta das bolas que voltava furada para a decepção da molecada e o fim do futebol. E meu avô tinha uma máxima... Quando a bola caía pra dentro, ele a colocava embaixo do braço esquerdo e com o punhal na mão direita, chegava até o portão, desferia um único golpe que era o suficiente, antes porém não ficava um jogador para assistir o fim de um pelota e a máxima proferida por ele, em tom alto e claro:
___ O véio Neco falou, tá falado!  

O vô Mané era justo, primeiro avisava e depois cumpria o que prometia…...
Dava aquela bufada de praxe, estufava o peito e olhava com a maior cara forasteiro e não perdia a pose pra manter o respeito!

Mas tinha um bom coração. E naquela época existia um detalhe chamado "respeito", se um vizinho fosse fazer qualquer tipo de reclamação, se o filho estivesse errado, os pais pegavam pelas orelhas e os levavam até a presença do ofendido, primeiro se retratava e depois fazia o filho pedir desculpas fora o corretivo que variava entre cintos, chinelos, varas, palmadas etc.

Esse bom comportamento era quase unânime e fazia parte da educação da grande maioria das famílias, o respeito, a ordem e a educação eram sinônimos de paz.

Muitas e muitas vezes fui convidado pelo meu avô para jogar xadrez e damas, ele se esforçava ao máximo para me ensinar, eu tentava mas era muito difícil, colocava as pedras nas quadras erradas, misturava tudo e meu avô enfumaçava, ele não tinha muita paciência com o jardim da infância, mas tentou e muito comigo.

Com o violão foi a mesma coisa, como exímio violonista, é claro que gostaria que seu neto seguisse seus passos, então, uma ou duas vezes por semana me chamava para passar umas aulas de violão e quem disse que eu entendia alguma coisa, com a paciência nos limites ele mandava eu colocar o dedo nas cordas para formar os acordes, explicava o que era sustenido, bemol, nota aumentada, fá menor, sol maior, sequência Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó e qual santo fazia eu entender isso? Era extremamente difícil e complicado aí meu avô visivelmente irritado se levantava saía pisando duro, ia fumar um estoura peito (cigarro da época)  e voltava com o encerramento da aula, minha avó ficava só na meia folha, olhava e nada falava.

Ali na rua João Mafra 238 fomos felizes, porque patriarcas como os nossos são coisas de Deus…
Infelizmente nosso avô tinha uma bronquite asmática muito severa que depreciava sua saúde e seu sossego de forma cruel e incisiva, na época a medicina não era tão avançada como nos dias de hoje e muitas vezes presenciei ele buscando ar quase que no desespero como se tivesse alguém lhe enforcando, era  muito desesperador assistir aquela agonia sem poder fazer nada. A ligação familiar é incrível porque eu também na medida que fui crescendo adquiri uma bronquite asmática que me deixava na mesma situação que meu avô ficava, completamente sem ar e desesperado.
Mesmo assim qualidades sempre foram as marcas do nosso avô, que recebeu vários prêmios da antiga Cia de Energia Light por bons serviços prestados onde trabalhou por mais de 30 anos.

Para começar ele projetou e construiu a casa que existe até hoje na Rua João Mafra 238 no bairro Jardim da saúde, como já foi mencionado, foi um grande músico, exímio jogador de xadrez, excelente violonista, flautista e um grande escritor e poeta... Muito inteligente e polivalente para um cidadão que que aprendeu na raça, pois não tinha escolaridade mas todo seu esforço eram refletidos em suas qualidades e isso era um fator incontestável por sua moral Ilibada, o carinho e o respeito que todos tinham por ele, mas era genioso, perfeccionista e bravo até umas horas.
Foi dele que herdei o Dom de escrever, de ser músico, nasci com esse tino e ele com toda sua generosidade, bondade e gentileza me despertou esse lado.

Lembro na minha infância que era fissurado por jogos de canetas mas não entendia o porquê, quando chegava naquela época de presentes de aniversário ou natal, meu pai vinha todo ressabiado perguntar a cada um dos meus irmãos o que cada um gostaria de ganhar de presente, porque sua vontade em presentear era maior do que seu ordenado, eu ficava pensando, pensando aí pedia sempre "Um jogo de Canetas" meu pai ficava meio assim mas sempre vinha meus joguinhos de canetas... E eu me dava por feliz porque gostava de escrever (naquela época eram meros rabiscos).
Mesmo porque éramos muitos irmãos, meu pai era funcionário do correios e o que ganhava era de fato para o sustento alimentar e basicamente nada mais.
Até que em 1970 meu avô faleceu em decorrência dos problemas respiratórios, tinha na época 8 anos de idade, pouco entendia, talvez pela pouca idade não senti tanto sua partida como sinto agora lembrando seus feitos e com o passar dos tempos minha avó me

presenteou com todos aquelas obras que meu avô tinha deixado, todas as letras e muitas partituras arranjadas por ele, um belo calhamaço, calculo que que tinha aproximadamente de 850 a 1200 letras e músicas, mais um violão artesanal que ele fez especialmente para mim, e me presenteou em vida... Todo contente por ter sido o neto presenteado fiquei feliz, mas com 9 para 10 anos queria mesmo era brincar, correr pelo quintal, jogar bola, carrinho de rolemã, coisa de moleque, minha avó com o tempo fez uma limpeza e guardou muita coisa no porão e essas obras infelizmente foram juntas.... Num belo dia (uns 5 anos depois) resolvi dar uma olhada  nas letras, quando acessei o material! Só tinha pó, literalmente o pó, a Cupinzada tinha feito um banquete com as letras e músicas com o presente que meu avô tinha me dado, fiquei triste e chateado ..... Me deu vontade de incendiar, chamar o Cupim chefe e arrancar as tripas, filhas da mãe, mas era tarde demais "Jazz as Obras" de meu estimado avô.

E  tenho a certeza que todas aquelas obras Ele queria que fosse publicado um dia em sua memória. "Tenho essa dívida com ele", neste trabalho quero retribuir e pagar essa dívida. Expressando assim a minha profunda GRATIDÃO por tudo que sou graças ao Patriarquismo dele e de minha avó Divina da Silva. Lançando esse trabalho como se fosse Ele, pois ele tem sim grande influência participativa nesta atmosfera de inspiração ...
Esse é pra você meu avô, me desculpe o atraso!!!
Antes porém quero tecer algumas palavras sobre nossa matriarca a Vó Divina, para não perder o costume Ela também tinha seu lado bravo de ser, mas era mais amena que meu avô, cozinhar era seu forte.
Minha avó era uma grande quituteira de forno e fogão, chegava a nível de um Chef, com um detalhe, sem sequer ter frequentado uma faculdade, Divina da Silva era seu nome e tudo que se pode pensar em termos de pratos ela fazia, pois além dos maquinários, ela possuía uma vasta experiência e conhecimento desde um ravioli até bolos de aniversário, todas as festas era ela que confeccionava todos os comes e bebes. Eu assistia tudo aquilo como se fosse uma aula e lembro até hoje, se uma festa era no sábado, na sexta ela começava com os canudinhos de doce de leite, patês de sardinha, sardella, pastelzinho, coxinhas, brigadeiro, quindim, sanduíches, carne louca, o tradicional bolo com recheio de goiabada, o famoso cuscuz na forma furada e tudo, às vezes dependendo da ocasião um saboroso pernil.

Em verdade a vó Divina fazia um banquete sozinha e com a maior alegria pois refletia no produto final, ficava tudo muito saboroso e como sempre não sobrava nada.
Nos almoços de domingo era legal ver aquele monte de farinha de trigo sobre a mesa untando suas massas para não grudar e no dia seguinte aquele molho de tomate puro e peneirado estilo italiano, sem extrato e nada pronto.
Ela parecia que constantemente me dava aula (e dava) pois aprendi e lembro de muitos detalhes culinários que via minha avó fazer. Com o passar dos tempos, o avanço da idade, a morte de meu avô, fez minha avó dar uma desacelerada do fogão e com a dor da perda ela se limitou viver de alimentos rápidos como sopas e caldos, de vez em quando um bolinho de carne ou espinafre e assim foi até seus 85 anos.
Vó Divina era muito atenciosa com todos, quando saía para visitar amigos ou parentes, sempre fazia e levava seu famoso bolo de fubá, pegava eu, o Beto e íamos passear, às vezes eram meus outros irmãos, pois ela fazia questão que todos revezassem.

@luiz1114
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A Paz

Viver em paz e na almejada paz,

É tudo que a gente quer,

Já agradeceu seu protetor por mais este dia de vida?

Você já parou pra pensar que hoje é o último dia de vida de alguém?

Como também, a chegada de novos habitantes, dia de nascimento, de rebento, de alegria?

Você abraçou seu pai e sua mãe hoje?

Abraçou seus irmãos, amigos, colegas?

Então, faça, porque nesta vida para alguns,

esses são os bens mais valiosos que podemos ter!

É visível e bem claro que o fácil, o cômodo domina grande parte da humanidade que se intitula expert.

É exatamente assim que a sociedade caminha,

“Tudo para mim, nada para você”!

Quando vejo um bocado de inteligência jogados na lata do lixo.

Nesse momento sinto que o peso da cultura foi para alguns, um tempo em vão, um tempo inútil.

E nesse desperdício, se vão a confiança, a esperança pois, das lapidações que podem ser tecidas no Ser, só não dá pra mudar a essência, a índole e o caráter!

Está tudo bem… (é o caso da árvore torta).

Reflita sobre o sentido da vida,

Tem muita gente aflita,

Manifeste sua luz, sua atenção, seu carinho com um sorriso, uma simples palavra, um sincero olhar e franco aperto de mão.

Podemos não consertar o mundo, mas teremos sempre a certeza que fizemos nossa parte com honestidade e justiça.

Assim caminha o homem, a humanidade e o amor de quem tem…

@luiz1114
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Inverno Congelado

O inverno congelado
Só não esfria um coração romântico e apaixonado.
Que sustenta a chama do amor
Na ausência do Sol,
O pulsar do coração fornece o calor necessário!
Presságio de uma eternidade
Da plenitude prosperidade
Se tem amor na área
Tem alegria, simpatia
Tem calor e com louvor
Muito afeto que afeta a essência
O inverno congelado
Se torna aliado
Chega até ser afilhado
Nesta atmosfera
Fria mas aconchegante
Porque o pulsar do coração ❤
Fornece o calor essencial
Onde o branco se perde entre a neve e o grisalho.
Long life for me🙏🏽

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Corpo de Bombeiros de SP em Santa Catarina SC 2008

Comboio de viaturas dos Bombeiros de SP em solo Catarinense

A primeira missão do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo fora de SP, foi em Santa Catarina em 2008.

Nessa Eu tive a honra de fazer parte do primeiro grupo que foi para ajudar, na verdade estava de serviço no plantão de 24x48 pela prontidão Verde da Casa Verde, a todo instante os noticiários passavam a situação calamitosa que as incessantes chuvas estavam causando por quase todo Estado de Santa Catarina, inundações de cidades inteiras, fazendas com gados e criações acima de 4 metros há vários dias, muita gente ilhadas, desaparecidas, desabrigadas, epidemias diversas, o estado de alerta foi dado a situação ficou fora de controle, enfim o Governador em conjunto com a Secretaria de segurança pública e o Comando do Corpo de Bombeiros de São Paulo numa atitude inédita e emergencial ordenou que fosse feita a logística e no mesmo dia partiríamos para Santa Catarina ajudar nossos irmãos de lá, tanto a população quanto os bombeiros.

Verificado quem podia e queria ir em todas as prontidões verde foi garimpado voluntários, todas as viaturas disponíveis, todas as Rangers, Land Rover, caminhão de suprimentos, mecânicos, profissionais da comunicação, efetivo para atuar em campo, fomos mesmo que em última hora bem estruturados e fizemos a diferença.....

As viaturas checadas, efetivo relacionados, tralhas nas mochilas, materiais em ordem! Mais uma etapa cumprida, agora era embarcar e seguir até o QG no bairro do Glicério, antiga manutenção CSM mopB atual sede da Força Tarefa.

Chegamos lá nos apresentamos ao Cap Mello que comandou e coordenou as operações com uma equipe de Oficiais de primeira linha, um efetivo de experientes Bombeiros, enfim foi traçado e decidido o caminho.

Assim por volta das 18hs seguimos em comboio em direção ao Estado de Santa Catarina pela Rodovia Régis Bittencourt.

Foi uma emocionante e apreensiva partida, pois sabíamos que a situação por lá estava pra lá de crítica, muita gente precisando de socorro e como também tínhamos ciência, da ajuda de outros Estados que já estavam por lá grande parte eram helicópteros particulares, da polícias de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, da Aeronáutica, do Exército e de vários empresários,  parece muito mas pela proporção, dimensão, eram poucos mas ajudou bastante, grande parte dos socorros só eram viáveis por aeronaves ou barcos e botes de alumínio.

Cidade de Luís Alves SC, o cenario era assustador.

Seguindo pela Rodovia Régis Bittencourt por volta das 00hs quando estávamos entrando no Município de Registro deu um problema de arrefecimento numa das viaturas, enquanto o pessoal da moto_mec dava um jeito, nosso Comandante ordenou um descanso até que fosse resolvido o problema para seguir viagem todos juntos.

Por volta das 1:30hs da matina nossos competentes mecânicos Cb Pescara e o Sgto Tony sanaram o problema e seguimos mais um pouco estrada a dentro. Até que às 6:30hs chegamos em Luis Alves a cidade fica a 30 km de Florianópolis e vizinha do Município de Navegantes...... O Município tem poucos habitantes formados por colônias de Alemães, Italianos e povos de outras partes da Europa e migrantes de outros estados do Brasil.

A situação que deparamos por lá quando chegamos era que muitas famílias tinham suas residências instaladas em baixo de morros e estes estavam desmoronando em cima das casas.

Eram vários morros, vários bairros e o nosso trabalho era chegar nestas colônias e convencer as famílias saírem e levá-las a um abrigo até que a situação voltasse à mortalidade.

Foi uma tarefa difícil mas com jeitinho aquele papo 10, fomos atingindo nossas metas e objetivos. O esquema era o seguinte, nosso Comandante tinha o mapeamento dos lugares de risco iminente fornecidos pelo comando dos bombeiros local, com as prioridades etc... O comandante das Operações passava aos comandados às ordens e as missões.

As equipes foram divididas em 4 Bombeiros por viaturas, para os locais dificílimos tinha 2 voluntários colecionadores de caminhões do exército que atuaram conosco e seus caminhoes subiam até em parede, entraram em cada lugar que só por Deus, certo que nossas viaturas eram todas 4x4 a situação era que a missão era trazer as famílias para o local seguro, um dos locais foi a Igreja da cidade onde nos serviu também como QG (Quartel General), de abrigo aos desabrigados e recepção das doações, ali ao chegar das missões era passado os relatórios ao comando, e este ao comando local.. Como no quartel em SP preparava a viatura para o dia seguinte para a guarnicao que ia assumir o servico ou para o próximo momento, dávamos uma geral daquelas era barro e lama que  não acabava mais.

Esta Igreja serviu de abrigo às vítimas e QG dos bombeiros de SP, voluntários e recebimento de doações de todo Brasil.

Saíamos de manhã com café tomado,  percorriamos quilômetros conversando, explicando para as pessoas que aquilo era um trabalho preventivo, por segurança e para preservar a integridade física de todos e que precisavam sair o mais breve. Sempre quando começava entardecer voltávamos com os relatórios e onde os caminhões tinham que buscar as famílias, tudo no estilo "Pela Vida" com hora para começar e sem hora para acabar.

Foi complicado porque grande parte das pessoas nunca tinha visto a cor do nosso fardamento cinza bandeirante, creio que grande parte tinha visto pela TV os noticiários mas não foi tão ruim assim, as pessoas vitimadas colaboraram um tanto ressabiadas pelo motivo de sermos estranhos ali, por estar havendo muito problema de saqueamento mas no final dava sempre certo.

Foi uma das melhores experiências que tive no Corpo de Bombeiros que rendeu a cada Bombeiro uma  Honraria da ONU, fizemos um trabalho preventivo, atuante que na verdade ajudou muito...

E agradeço a Deus por mais esta lição, por esta missão por ter nos guardado e ter amenizado o sofrimento de muita gente, por ter passado segurança e levado momentos de paz.

Lembro que na calmaria dos acontecimentos que um amigo nosso havia dito que ia se fartar de tanto beber vinho rsrsrsrs ele se deu mal, porque lá é a terra da cachaça e da banana, tudo que você pensar eles fazem com estes produtos. Cachaça de banana, licor de banana, doces de banana, geleias de bananas, balas, tortas, bolos, etc etc etc

Tudo começava a voltar a normalidade, graças a Deus as pessoas embora tiveram prejuízos materiais o que valeu foi que muitas tiveram suas integridades físicas protegidas e preservadas.

Passado as turbulências quase todos os dias era churrasco, chegávamos das missões, limpar materiais, viaturas, banho e churrasco e assim foi até o fim..

O sol no 15°dia estava tão radiante que parecia anunciar a trégua, falo trégua porque o cenário era o de uma guerra cruel que parecia não ter fim.

Esta é uma das especialidades da Cidade de Luís Alves.

Ao bater 15 dias de muito trabalho, chegou a rendição e por mais essa vez voltei com o coração feliz, cumprimos nosso dever a contento....

Criamos um vínculo tão afetivo que muitos choraram quando nos despedimos, parecia que ficou uma parte da família para atrás.

Foi muito bom Deus que abençoe a todos que doaram roupas, mantimentos, medicamentos, as empresas Sadia, Perdigão, Chapeco, aos médicos, enfermeiros e todos voluntários em geral....

Foi uma missao fantástica, no retorno a capital de Sao Paulo foi honroso e caloroso, creio que todos que participaram da operaçao teve sua refinada importancia desde o tecnico de sistema de comunicaçao ate aqueles que percorreram no meio da lama e em fendas abertas no solo pela natureza.

Foi fretado um onibus que chegou no Municipio de Luis Alves com os 15 bombeiros que ficariam por lá para finalizar a missão com os outros bombas que estavam desde o começo.

Com tudo calmo e sob controle pouco teria a fazer a não ser voltar para casa pois nosso espaço tambem necessita de cuidados.

Enfim embarcamos e saimos de nossa base que estava instalada na Igreja da cidade por volta das 10hs, pegamos a estrada passamos pelo municipio de Xavantes mais um pouco de estrada e finalmente a Rodovia Regis Bittencourt aja estrada, fizemos 4 paradas para tomar um cafe, esticar as canelas mas o que todos queriam mesmo era chegar logo e tome estrada talves nem percebida na ida isto pouco importou.

Quando passamos pela cidade de Registro sabiamos que ja estávamos em Sao Paulo mas não estava tão perto assim, pois foi inevitável enfrentar os congestionamentos que começam na propria Regis Bittencourt na entrada da capital, passou Embu das Artes, Taboao da Serra eis ai a Marginal Pinheiros mais 35 minutos o onibus estaciona no CCB.

Fomos recepcionados pelo Coronel Santos  que nos pediu para fazer um circulo, fez uma preleção, apertou a mao de um por um e agradeceu em nome do Secretario da Segurança Pública e do Governador do Estado. E providenciou que cada bombeiro fosse deixado em sua residencia por uma viatura como forma de dizer um muito obrigado mais o reconhecimento por Merito da Organizaçao da Naçoes Unidas (ONU) e da Defesa Civil.

É um privilégio, um merecimento mas o principal foi a escolha de Deus, se cada um estava lá foi pela capacidade e a permissao Divina.

Escrevi este texto com base na equipe e nos lugares que fiz minha missão, sem duvidas tem muito mais historia da Cidade de Luis Alves pois muitos foram para direções diferentes tanto que numa destas missões um dos Morros havia desmoronado  soterrando muita gente se nao me falha a memoria foi o Morro do Baú onde um Bombeiro da Forca Nacional se acidentou gravemente e precisou ser socorrido por meio aereo pois por terra estava impossivel.

Gostaria de salientar que na atividade de BOMBEIROS independente da cor do fardamento e localidade é imprescindivel a soma de forças e jamais uma briga de egos, quando isso ocorre a essência da atividade afim fica comprometida e consequentemente o mais prejudicado e sempre serão as vitimas. Pois quando se tem uma baixa, além de prejudicar o grupo vai fazer falta nos resgates de vitimas.

Foi o que aconteceu com uma das equipes da Forca Nacional mais exatamente o 04 que era um bombeiro de Sao Paulo que estava servindo a Forca Nacional, desfizeram dos bombeiros de Sao Paulo e no momento da invertida sinistrosa quem prestou os devidos socorros foram a equipe de São Paulo sendo mais exato do PB Cve se não me falha a memória o Cb Bezerra, Cb Roberto(Betão), Cb Oscar e o Cb Barrivieira.

E tenho comigo a lembranca deste dia, em que o 04 da Força Nacional de Brasília foi socorrido pelos Bombeiros da Casa Verde.  

Capacete de salvamento do bombeiro 04 da Força Nacional de Brasília.

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Luíz C@rlos (um pouco da minha história)

Mil Novecentos e Sessenta e Dois

Luiz C@rlos da Silva

Em agosto de 1962 foi minha vez, Eu Luiz Carlos da Silva, como muitos também tenho alguns pseudônimo, entre eles Bicalo (pelo tio José Carlos), Luizinho, Tuca, Neguinho, Bico Doce, Carlinhos, Luizão, Carlão, Carlos, Negrão ou simplesmente Luiz Carlos. Tenho comigo que não existe meio amigo, quem é seu amigo sempre será em qualquer momento e lugar, aqueles que faceiam logo se percebe mas prefiro não ter inimigos.

Vou agregando sempre mais amizades por onde passo. Como diz o saudoso Wilson Simonal “ Quando eu era neném não tinha talco, mamãe passou açúcar em mim”!

Carisma, amabilidade, generosidade, um pouco de beleza (sou suspeito para falar desse detalhe prefiro ficar com as opiniões).

Quando cheguei tive uma infância normal, naquele tempo as passagens lúdicas das épocas eram vividas na mais completa veracidade por nossas mentes, claro que se não fosse pelo nossos pais, a vó Divina, talvez não teríamos esses momentos, nas época da Páscoa por exemplo no domingo meus pais desenhavam os pés dos coelhos pelo quintal, escondiam os ovos de Páscoa pelo jardim e quando passava das 9:00hs minha mãe dizia:

___ O coelhinho passou por aqui e deixou um presentinho escondido  para vocês, quando a mamãe falar já, podem procurar……

O Beto, Eu, a Márcia, a Lúcia saíamos a procura dos ovos de chocolate que o tal coelhinho havia deixado no quintal, e cada um vinha com o seu achado todos felizes da vida, era muito legal, claro que não posso ser injusto de não mencionar a Dona Isaura Conceição minha madrinha de batismo  que colaborou e muito com essas brincadeiras, deu muitos presentes foi uma pessoa importante e muito participativa na educação e no nosso convívio familiar.

Na época de Natal, era a mesma coisa, Papai Noel era fato concreto para mim e meus irmãos ele existia e não se falava mais nisso, acreditávamos piamente nisso, que  à meia noite ele chegaria com nossos presentes, desceria pela chaminé que não existia e deixaria tudo em frente da árvore de Natal isso foi até meus 9 anos aí caiu a ficha mas como tradição é tradição foi bom enquanto durou…

Lembro dos piquenique no quintal com bolachinha, café com leite, chocolate, pão com mortadela, manteiga, doces de arroz e balinhas ,nada mal para nosso padrão de simplicidade mas o famoso pique nique “C.o.q.T.” (com o que tem). Pelo menos umas três vezes por semana minha mãe organizava um mini banquete desses em nosso quintal, forrava o chão com uma toalha de mesa preparava os quitutes e assim era feito, às vezes nossos primos Ana Maria, Paulo Sérgio, Selma Cristina, o Marco Antônio participavam harmoniosamente, a molecada se fartava com aquelas guloseimas.

Fui um moleque meio que peralta, gostava de brincadeiras emocionantes, várias vezes deixei a pele de meus dedos no asfalto por conta da distração ao andar coletivamente num carrinho de rolimã, saía com os dedos, braços, joelhos todos ralados pelos tombos mas sobrevivemos.

Era fissurado por futebol jogava bola o dia inteiro tanto que fui jogar no Palmeiras na época do Jorge Mendonça, na Portuguesa de Desportos na época do Enéas e no Saad de São Caetano, voltando à infância! Sabendo disso um amigo de infância o Sérgio (o Ferrugem) gostava de sacanear todo mundo, mas nunca pensei que ele faria comigo, quanta ingenuidade, mas fez, um dia ele pegou uma caixa de sapatos um pouco grande e encheu de tijolos e pedras, colocou uns 50 metros de distância sabendo também que eu era bom de corrida e bom de bola falou:

____ Luiz tá vendo aquela caixa, vamos apostar uma corrida e ver quem chega primeiro e chuta? Você vai perder há hahaha!!!!!

Eu com meus botões, bom de corrida, chute forte esse Enferrujado não é páreo… Aí nos posicionamos e ele falou:

____ No três corremos! Um, dois, três, e já!

E saí igual uma bala,  parecia um Corisco, ele é claro correu para não chegar, eu igual o Usain Bolt parecia uma locomotiva menos de 5 segundos estava eu na caixa!

___ Dei aquela bicuda pow#@%!+ que parecia que ia fazer o gol do título, a caixa se móvel uns centímetros pois estava pesadíssima, eu cheguei a dar uma cambalhota e caí, quando olhei pro Sérgio Ferrugem, o cara ria igual um descontrolado e eu com a maior cara de Ué! Obviamente quem passou pela rua naquele momento se solidarizou com o sorriso do Ferrugem contra o meu mico e riam também da minha cara. Fiquei uns dois minutos no chão, levantei e o cara rindo igual um louco, meu pé latejava devido o forte impacto e começou a inchar  aí não pensei em mais nada, levantei mancando deixei minha timidez de lado e dei-lhe um belo cola brinco daqueles, um senhor tapão na orelha que meu pai chamava de pé de ouvido deixando a estampa de meus cincos dedos marcados naquela cara sardenta daquele amigo sem graça. Virei as costas e fui embora, mas não chorei.

O belo adormecido

O Morpheus Deus do Sono sempre foi meu amigão, era encostar em algum lugar, soneca à vista!!!!!

Certa vez um pouco depois de aprender a dar os primeiros passos, aprontei uma peripécia daquelas, neste tempo já dava umas pedaladas em meu triciclo e ia pra cima e pra baixo em nosso grande quintal.

Minha mãe era muito cuidadosa e não tirava o olho um momento mas tem um dia em que a  tipicidade se faz presente e foi neste dia…. O tal Luiz Carlos que parecia um batatinha, que não tinha nem um metro de altura inconscientemente resolveu aprontar e o fez.

Antes porém vou falar um pouco das minhas passagens soníferas.

 Minha mãe me de chamava de Belo adormecido pois onde eu me encostava dormia, dormia que o espírito parecia que abandonava o corpo sem culpa nenhuma, por várias vezes na minha  tenra idade, minha mãe preparava meu banho na bacia nisso ela colocava água morninha uns patinhos, alguns brinquedos tudo de plásticos e me deixava banhando, quando ela voltava para dar uma olhada eu estava dormindo tranquilamente  tirando aquela soneca e assim o fiz por muito tempo e em outras modalidades.

Certa vez como quem não queria nada e não queria mesmo, fui no quintal, comi umas amoras, puxei o rabo do Bobe (nossa cachorro de estimação que parecia um Dálmata), dei umas pedaladas no meu triciclo e eis que resolvi voltar para o interior de casa sorrateiramente entrei dentro do guarda roupas para brincar, chegando lá estava tão confortável que me acomodei e fui me desconectando até que peguei no sono mas não foi um soninho atoa não, foi aquele sono que você desliga a geral e fica zen, aqueles que audição zera, o espírito abandona o corpo enfim aquele que você só acorda quando cansou de dormir. Nisso minha mãe de tanto me procurar e não me encontrando, surtou e saiu gritando desesperadamente! Quando ela cansou de gritar pelo meu nome no quintal de casa, saiu gritando pela rua, Liz Carlos, Liz  Carlos me ajudem meu filho sumiu e gritava, gritava, cadê meu filho nisso estava um bom contingente a minha procura se não me falha a memória o Luis Paulo ( do seu Rui), o finado gigante o Reinaldo, o Raul, minha tia Sandra, minha vó Divina e outras pessoas, desceram a rua, foram nas ruas de cima, na pracinha e nada até que cansaram aliás esgotaram os meios de buscas e voltaram para a casa, chegando lá eu com a maior cara quem não queria nada e tinha acabado de acordar estava sentado quietinho na escada da cozinha, minha mãe me olhou com a maior cara de alívio e avisou a turma que eu tinha aparecido e tinha tirado um cochilo no guarda roupas e esse episódio terminou assim.

Nessa época tinha uma bronquite asmática  que me tirava o ar, tirava o sossego e a paz, parecia que ia morrer asfixiado.  Era uma bronquite alérgica podia estar calor ou frio, na mudança de temperatura de uma para a outra me atacavam contundentemente, meu pai por muitas vezes me levou para muitos lugares fora de São Paulo na tentativa de buscar uma solução, foram simpatias, garrafadas, fortificantes que minha avó preparava e nada, só consegui me libertar dessa indesejável doença praticando esporte modalidade Karate isso na minha adolescência. Depois disso nunca mais sofri com esse problema.

Eu e meus irmãos fomos criados de maneira exemplar, com exemplos do nossos avós, nossos pais e tios. Achava o máximo ver minha avó confeccionar massas de macarrão, pastéis, canudinho de doce de leite, bolos enfim ela não passou despercebida pois esse dom ela dividiu comigo e meus irmãos, minha mãe também fazia belos nhoques, sopas, molhos, uma maionese batida no garfo que ficava melhor que a hellmann's, e não é atoa que que éramos batatinhas(gordinhos), sem contar o manjar branco com aquelas ameixas pretas que meu irmão ficava enlouquecido de tão bom que era. Ao poucos fui me achegando na cozinha, comecei com 9 anos, aprendi com minha mãe fazia feijão, arroz, bife a rolê e já cozinhava fora toda vez que minha avó Elza me pedia comprar carne no açougue do seu Eduardo, quando voltava pedia para que eu preparasse um bife a rolê ou uma carne assada, mais o arroz e a salada, isso fiz por muitos anos……

Minha fase escolar, como de costume na cronologia de minha época, minha mãe fez minha matrícula, me preparou e comecei minha carreira escolar aos sete anos, exatamente em 1969 na Escola Municipal do Jardim da Saúde.

Uma escola bem localizada num bairro de classe média na antiga Av Osvaldo Aranha, apesar de pública, o nível de ensino era considerado ótimo e grande parte dos alunos moravam nos arredores e estava aberta a todas as  classes sociais.

No meu primeiro dia de aula, de posse de um caderno, um lápis preto e uma borracha estava pronto. Toda empolgada minha mãe me deu um banho, almoço e no horário combinado me levou para meu primeiro dia de aula. Quando entrei na escola fiquei um tanto  ressabiado com aquele ambiente que era novidade para a maioria que também estava começando comigo. Naquela época o regime militar fazia parte como forma de governo no Brasil, os alunos tinham que perfilar por ordem de tamanho e classe, distância de um braço da esquerda para direita como nos quartéis das forças armadas, na sequência todos cantavam o hino nacional, o hino da bandeira e o hino da Proclamação da República depois cada professora dava o comando para seguir à sua respectiva sala de aula.

Neste primeiro, me senti um tanto perfeccionista pois na aula, dei meus primeiros passos para aprender escrever, a desenhar fiz alguns rabiscos mas acabei não gostando do que tinha feito na sala de aula e rasguei tudo. Quando cheguei em casa minha mãe toda ansiosa me pediu para ver o eu tinha feito na escola, eu tinha rasgado e jogado tudo fora por achar que tinha ficado feio. Ela sorriu e falou que tudo que aprendemos no início muitas vezes não vai sair com a perfeição como queremos mas que temos que ter a paciência que o tempo ensina…. e não precisa jogar fora para que sirva de referência para as lições seguintes. Nunca mais esqueci deste ensinamento.                                  

Eu era muito tímido, falava pouco e tinha a fama de ter tirado o Diploma do primeiro ano, isto mesmo repeti por três vezes a primeira série. Esta destoada repetência foi motivada por um problema de visão que foi descoberto muito tempo depois, exatamente 1095 dias após, exatamente 3 anos. Corrigidos esse problema comecei a evoluir na escola e finalmente fui passando as etapas com mais facilidade.

Cheguei a concluir o Primeiro grau na Escola Municipal de Primeiro Grau do Jardim da Saúde, conclui o segundo grau no Colégio Ypiranga.

Prestei vestibular para MusicoTerapia na faculdade Marcelo Tupinambá onde cursei por 2 anos mas não era o que eu queria. Passado mais um tempo ingressei via vestibular na Universidade Brás Cubas, cursei 4 semestres no curso de Administração de Empresas custeado pela empresa que trabalhava, como fui dispensado por políticas internas tive que parar. Por fim acabei me formando em Curso Superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública pela Polícia Militar onde me firmei por 21 anos no Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

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O Mais Nobre!


Pensando em você

Nesta estrada

Neste dia

Não há nada que adia

Meu querer por ti

Te beijei pelo impulso

Foi impossível evitar

Porque te amo

O mais Nobre dos sentimentos

Admirei-te novamente

Quando inerte estava

Você é linda

Sábia conclusão

Do meu coração

Pensei que pudesse te esquecer

Difícil

Pois, sinto que minhas faculdades

Não me obedecem

E vivo e o querer

Que tenho por você

Porque ainda consta

E está presente na mente

Embora um tempo ausente

Nada mudou

Pamella Kassey.

(Pamella Kessey a protagonista da história “Os Mistérios do Acaso”)

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Textos & Cia

Textos & cia

Quando as imagens
Se embrenham pelas alamedas
Dos pensamentos
Dos cônscios mentais,
E descem as ladeiras transcendentais
Chegando ao globo,
Transpõe a menina dos olhos
Atingindo a retina para ver
O encanto que a visão
Projetada nas coisas e objetos
Podem ceder na criatividade
De um autor escritor amador,
Letras belas
Poemas belíssimos
Prosas magníficas
Crônicas excelentes
Textos intactos
Tudo impecavelmente para todos
Que viajam pela mente de seus autores
Por encomenda
Pela inspiração
Pela compulsão
Pelo instinto
Até mesmo pelo amor
Textos que trafegam com foco
Por essas estradas
Por essas bandas
Tribos, hinos,
A poesia também não tem pátria
Do Japão ao Guaraní
Do zumbi ao Georgetown
De New Orleans ao Fundo de Quintal & Chat Becker
Chopin, Jorge Amado, Vinicius de Morais
E o nosso eterno Tom Jobim
É muita arte, poesia, música
Estilo e viagens
Passagem, nem precisa
Desnecessário presságio
Vale a pena tecer
Este pano de letras
No tecido das pessoas
Para vestir a humanidade
Que curte com lealdade a modalidade…

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O Momento do Cigarro! (Grandes aprendizados)

O momento do cigarro!

Se minha mãe fosse a matriarca de muitos que ingressaram no mundo do tabagismo, talvez teria menos fumantes no mundo, falo por mim porque toda aquela vontade de fumar na minha infância, ficou para trás, na verdade, ficou apenas no ensaio (graças a minha mãe).
Essa passagem foi cômica e um aprendizado inesquecível e um grande susto na época. Antigamente os velórios eram realizados em casa, cumpriam se as exigências, pagavam as taxas e velava-se o corpo na residência. E foi no velório da minha bisavó Bernarda mãe de meu avô, que faleceu por velhice beirando um pouco mais de 90 anos, lembro que a parentaiada ficaram o dia todo naquela expectativa, aquela movimentação até que o corpo chegou no final da tarde, já era quase noite, começou chegar o pessoal para a visitação, e o velório propriamente dito.
Naquela época o povo fumava demais, muitos ou quase todas as pessoas fumavam como se fosse um hobby, não lembro se foi meu avô ou meu tio que estava fumando, chegou até a porta da sala que dava acesso ao quintal e jogou a bituca, naquele clássico movimento de segurá-la com os dedos polegar e o médio e arremessá-la no jardim, bem próximo ao pé de café no declinado corredor que dava acesso às casas dos fundos do número 238.
Eu com 6 anos olhando aqueles adultos fumando, achava sensacional, parecia legal e educativo vê-los soltando lufadas de fumaça pelo ar, eles pareciam que estavam saboreando um delicioso chocolate, um doce, na minha santa ignorância, achava aquilo fantástico e claro, queria fazer igual.
Enfim, a bituca já estava no jardim, e lá fui eu para a minha primeira degustação, peguei a bituca escondido e claro, olhei para cima, olhei para baixo, para o direita, para esquerda me certifiquei que ninguém tinha visto e pinotiei (corri) para atrás da casa.
Sentei no chão com a bituca na mão, olhei para ela, ela olhou pra mim e finalmente decidi experimentá-la, sem pressa mas com medo, lentamente a pus na boca, aliás tentei!!
Minha mãe era muito atenta e cuidadosa conosco, detalhe que tinha esquecido, quando achei que estava batendo um bolão, só senti o forte vento produzido pela palma da sua mão que passou raspando pela minha cabeça e um estridente grito:
____ Você quer fumar né?
____ Pera aí seu moleque! Espera aí moleque!
O coraçãozinho ficou igual um motorzinho de fórmula um!
Espera nada! Corri, corri igual um tigre, não tendo outra alternativa me refugiei para o lado caixão, na verdade quase embaixo, tremendo igual uma vara verde e ali fiquei até que a temperatura dela esfriasse.
Desde então, não quis saber mais o que é fumar ou tragar um cigarro.
Na psicologia, este desmembramento de ensino chama-se “reforçamento negativo” que é na base do “tplau tprau” (couro mesmo), naquele tempo podia se educar com chinelos, cinto, varas e até mesmo a palma da mão, tudo severamente.
Esta lição de como não fumar de jeito nenhum aprendi muito bem e sou muito agradecido!

O Quadro da Bisavó Bernarda!

Esse quadro deu o que falar e foi assunto por muito tempo.
Era um costume antigo, as pessoas decoravam suas residências com os quadros de seus finados entes queridos, em especial, eram colocados na sala, creio que por ser um cômodo neutro e o local onde as visitas e os próprios moradores ficam concentrados e reunidos. Pode ser também uma forma de mostrar uma inconsciente gratidão.
Quando minha bisavó faleceu, passado uns dias meu avô providenciou o retrato da Bisa Bernarda, instalando-o na parede da sala que dava de frente para a porta da rua, quem chegava na casa de meus avós dava de cara com o quadro, mas até aí foi zero de problemas aliás, de fenômenos, “aquela do cigarro que quase tomei uma surra no seu velório”! Com um detalhe: Sem mentira nenhuma, o olhar da imagem da foto parecia que nos acompanhava, olhando fixamente e sorrindo um tímido sorriso.
A feição mudava para nós molecada, éramos normalmente mais de 5 crianças e todos tinham as mesmas convicções quando nós olhávamos, era sinistro demais, mas não um fato assustador, transmitia respeito e nos passava muito medo.
Todos os dias eu, meus irmãos e primos em determinado horário da noite, nos postávamos em frente o famoso quadro e ficávamos ali atentamente observando, demorava uns minutos até que o sorriso brotava na face da imagem, nisso chamávamos a vó Divina para ver, quando ela chegava, a imagem voltava à seriedade inicial.
Era um estranho fenômeno, como éramos crianças, nós postávamos na frente e caçoávamos da foto dizendo aos gritos:
___ A vó Bernarda está rindo, olha lá olha lá! Há hahaha
E saíamos correndo, gritando igual uns loucos e novamente chamávamos a vó Divina, mas ela não enxergava o tal sorriso espiritualmente falando, era só nós mesmos.
E assim por meses e meses, diria até anos, caçoando, zoando e até zombando sem a menor noção.
Enfim, quase todas as noites depois das sessões de zoeira e bagunça com a foto, íamos dormir, era assim todos os dias, desde cedo até a hora do descanso.
Certa noite, já eram quase zero hora, faltava pouco para os ponteiros se encontrarem, a vó Divina pediu para que nós crianças que lá estavam fossem fechar o porão, o detalhe é que todos estavam com aquele medo, muito medo mesmo.
Mesmo assim, fomos lentamente bem devagarinho mas, ariscos, em passos lentos, chegamos na porta do porão, estava um breu só, uma escuridão daquelas e para fechar o respectivo porão, tinha entrar e descer dois degraus para puxar a porta e fechar a tranca, quando eu o fiz, do fundo daquele breu, surgiu uma espécie de urro, um barulho tão assustador e tão alto que até os “cabelinhos do saco” arrepiaram e corremos num misto de travamento mas corremos apavorados, todo mundo gritando de medo, quase um atropelando o outro apavorados, parecia coisa do outro mundo….
Depois desse episódio nunca mais brincamos com a foto e dias depois deste fenômeno, a vó Divina removeu o quadro da sala e o guardou, nunca mais vimos quadro.
Quem estava lá naquele dia e momento, lembrará muito bem, mesmo porque, não tinha como estar alguém ali ou um ser humano fazer o barulho que fez, de uma surrealidade dentro da realidade.


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O Dia do Meu Primeiro Nhoque!


O Dia do Meu Primeiro Nhoque!

Foi exatamente do sábado para o domingo quando eu tinha 9 anos de idade, já fazia o basicão mais conhecido como trivial arroz, feijão, carnes, saladinhas, sopas tudo supervisionado por minha super mãe, faltava no currículo o nhoque que sempre via ela fazer mas nunca tinha feito e assim foi…
Sempre fui um observador e sempre gostei de ajudar nos afazeres de casa mais especificamente a parte gastronômica que sempre esteve em meu sangue.
Eu sempre ficava olhando minha dedicada mãe confeccionar seus pratos como carnes, tutu de feijão, purê de batata, arroz, feijão, maionese (na época batido a mão), saladas, etc etc
E certo dia como não queria que ela bloqueasse minha intenção, aproveitei que naquele sábado todos foram dormir tarde, e acordei no domingo bem cedo mas cedo mesmo, por volta das 6hs.
E o ritual do nhoque já estava na minha mente, e fui ao “Mise In Place“, significado que desconhecia mas fazia mesmo que inconsciente que é a separação e limpeza dos integrantes e utensílios para determinada refeição e para o almejado nhoque foi o seguinte, para nossa família que não era nada pequena foi 07kg de batatas monalisa (foi por acaso, pois não conhecia os tipos de só sabia que era batata), 01kg de farinha de trigo, sal, 02 ovos, para o molho foi o pronto, o extrato de tomate o famoso “elefante da cica” que refoguei com alho e cebola.
Enfim entre cozinhar as batatas, fazer cuidadosamente a massa, enrolar, esticar, picotar e por último pulverizar com a farinha para não grudar na mesa, era só mergulhá-los na água que tinha colocado previamente para ferver e retirá-los ao subir, sinalizando que estavam prontos aliás, cozidos. E colocá-los na forma regados com o molho previamente elaborado. Processo feito até acabar o montante que tinha confeccionado, e por volta das 09:35hs minha mãe acordou e ficou impressionada ao ver o almoço pronto e claro feito por mim, modeste a parte ficou muito bom, pelo menos não sobrou.
Nessa época já recheava o lagarto (carne) com bacon, cebola, cheiro verde, alho e vinagre, limão e deixava de um dia para o outro e o colocava para cozinhar cedinho, o cheiro, o perfume daquela carne alardeava pelo quintal, era “fatal”, me enchia de orgulho pois era unânime o pessoal dizer:

__ Que cheiro bom, que delícia, Humm hummmmmm!

Maravilhoso, foi um caminho edificante que iniciei de forma direta com minha mãe e indiretamente com minha avó Divina.
Tanto que todos os finais de semana minha avó Elza, me pedia para que eu fosse no açougue comprar a carne e prepará-la.
Ela brincava que como eu era do signo de leão, o açougueiro dava mais carne e eu “Tonhão“ acreditava rsrs, e fui crescendo aperfeiçoando, aprendendo mais e mais esse gostar pela alquimia gastronômica. E de sopa em sopa, de prato em prato, fui agregando e acumulando mais sabores numa incrível fusion em meu conhecimento.

@luiz1114

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Mares da Internet

A inesperada flor que brota da alma

Nos faz reencontrar desejos medievais

Desejos antigos e de outras vidas

Princesa é princesa em qualquer era

Proteger como um guardião

Uma essência nobre

É um dever imediato

E neste ato, não foi um amor perdido

E nem confundido nas profundezas das ilusões

A razão deve sobrepor a emoção

Mesmo que o coração

Relute e sofra pelo desfrute

Num campo minado

Que pode dar em nada.

Ao preservar a minha princesa

Joguei na mesa

A carta do amor e da paixão

E feliz fico em saber que estarás segura

Da suposta aventura

Com total tendência

Em se transformar em ternura.

Onde se tem família

De qualquer jeito

Tem que haver respeito

Ordem, sinceridade

E não importa a idade

Navegamos juntos nos mares da Internet

Nas águas turvas

Porém, virtuais

Era tudo mentira

Que o navegante era de mentira

Tão verídico se fez ao dizer:

__ Muitos te levariam ao abismo, se um dia me for permitido, te levarei aos céus!

É minha obrigação te proteger

O que está na essência

Nem a ciência apaga.

Muito obrigado por você reaparecer

E ter feito tudo isso acontecer…

@luiz1114
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Os Mistérios do Acaso (Prefácio)

Prefácio

Livro: Os Mistérios do Acaso

George Dhillan o Poeta e Pamella kessey a linda mulher, protagonizam a história que gira em torno da literatura, da poesia e dos livros que serviram como ponte que os conduziram ao sonhado amor. Os Mistérios do Acaso é um complexo do inexplicável, encontro ou reencontro de dois seres que mesmo sem se conhecerem parece que tinham a sensação de algo familiar, de outras eras, que reavivou uma chama ou reacendeu com muito fulgor e ternura, um sentimento tão sublime com aspecto de eternidade. O top do enredo são as poesias geradas a cada encontro, a cada gesto, fala ou até mesmo só de pensar nela.... Como o assunto é literatura, vamos "assuntar" sobre esse agente multiplicador cultural a milênios que é a escrita que é capaz de gerar um Livro! Ele de forma notória desenvolve o conhecimento e o discernimento do ser humano além de despertar o intelécto individual e coletivo, colabora e influencia de forma direta na sociedade. Aprendi a gostar dessa estrada que é a escrita, a literatura e delas buscar sempre novos horizontes. A leitura é a maneira mais prática de exercitar a alma para a construção da poesia. Cada palavra representa um tijolo do poema e cada poesia uma Obra Prima para o espírito que a receber, a dedicação é e sempre será uma lição no coração do poeta. Como diz um amigo, "A cada amanhecer, respiro um novo ar e a cada momento sou agraciado pela inspiração de uma nova poesia.

O autor

@luiz1114

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29 horas & 30 Minutos (Prefácio)

Prefácio

Livro: 29 Horas & 30 Minutos

Vinte e nove horas e trinta minutos foram as horas que nossa prontidão trabalhou naquele turno de serviço no ano de 2003. Como é sabido, o bombeiro trabalha 24 horas e folga 48, fizemos as nossas 24 horas, boa parte da rendição estavam compreensivelmente com dificuldades em chegar no quartel para assumir o serviço devido aos estragos das fortes chuvas do dia anterior.
O Cobom (Central de Operações do Corpo Bombeiro) não parou de receber solicitações de socorros e nós concomitantemente na linha de frente, também não paramos e tivemos um árduo e incessante trabalho naquele turno de serviço com muitos chamados, até que por volta das 12:30hs do dia seguinte, encerramos a nossa missão, o efetivo do dia havia se completado e passamos o serviço de forma atípica, um tanto exaustos mas satisfeitos com o costumeiro sentimento de missão cumprida.
Com as águas ultrapassando aproximadamente 2 metros de altura das calhas do Rio Tietê, no nível do asfalto, parecia um misto de mar com uma represa, nitidamente não se via as muretas do rio e nem dava dimensionar a sua posição dos dias normais, foi um momento de total surrealidade, navegar pelas margens e arredores do Rio Tietê em plena zona urbana, sendo mais exato, na zona norte, com botes de alumínio e inflável (com muita cautela para evitar furos) como se estivéssemos no Rio São Francisco ou similar, aquele cenário nos deixava perplexos mas sem perder o foco, pois para perder a vida num lugar inóspito, barrento e cheio de buracos e crateras como este é questão de milésimos de segundos.
Com a atipicidade da rotina neste dia, o "Sistema de comunicação do serviço de Bombeiros", ficou congestionado, com as excessivas quedas de árvores, pessoas ilhas, pessoas em locais de risco em alagamentos no interior de ônibus e veículos particulares, pessoas desapareciadas, morros desabando sobre casas e barracos, até o Fórum Trabalhista solicitou o apoio do Corpo de Bombeiros naquele dia para drenar as águas da garagem subterrânea com uma bomba de sucção pois, que tinha passado a marca acima de um metro, essa foi nossa última ocorrência, já eram quase meio dia, enfim foram 29:30hs incessantes que nem precisamos fazer o uso dos alojamentos, muito embora as camas ficaram arrumadas para tal.
Basicamente toda capital ficou em estado de alerta, encerramos nosso turno recepcionados pelo nosso comandante na época o Cap Bertolline que agradeceu um a um pelo empenho e dedicação em prol da população em especial a Casa Verde. O Cap Bertolline sempre se mostrou um líder dos bons, sensato, amigo, que sempre reconheceu e valorizou o trabalho dos seus subordinados, sem dúvidas sempre mereceu os degraus que conquistou, na verdade foi um brother e um paisão por onde passou. Sempre preocupado com o bem estar da tropa e com a logística de modo geral.
E claro que a tropa correspondia positivamente e assim, nessa recíproca verdadeira quem mais ganhou foi a população.
"O reflexo de um bom trabalho, vem do seu líder"!

O autor 


@luiz1114

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Retalhos Coloridos dos Meus Pensamentos l & ll (Prefácio)


Prefácio

Livro:Retalhos Coloridos dos Meus Pensamentos l & ll

Retalhos dos meus pensamentos! Este trabalho é um conjunto de frases, reflexões, contos, histórias criadas e extraídas de outros livros escritos e contados pelo próprio autor, o Retalhos dos Meus Pensamentos é uma obra simples e divertida, que não sugere seguir uma sequência em sua leitura, porque são textos, reflexões, contos e frases postados no dia a dia na minha página Luíz Carlo's Prosas Gastronomia do Facebook a algum tempo e bem aceitos e curtidos por meus amigos seguidores, que me honram com seus comentários de forma honesta e coerente. Sempre coloco no papel o que eu penso, no intuito de se abrir um debate para "propositalmente" saber os níveis de opiniões (de certa forma, muito satisfatório), todas pessoas do bem. Esta sendo uma experiência ímpar e muito empolgante para mim e é com este propósito, com este sentimento que dedico este trabalho, descontraído e criativo, com muito carinho e respeito aos meus amigos físicos e virtuais em especial os do Facebook.

Muito obrigado

Luiz Carlos

(Nas capas dos livros l e ll estão todos os nomes dos amigos do Facebook que curtem os meus trabalhos)

@luiz1114

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A Família Silva 238 (Prólogo)

Prólogo

Livro: Família Silva 238

Neste trabalho, contar a história edificante da família Silva 238, é simplesmente fantástico, porque quando se tem uma hierarquia com caráter, respeito e moral ilibados, a família resiste aos contratempos e segue firme. Foi de fato uma lição e uma aula com os nossos antepassados, espero que eles estejam orgulhosos de nós, pois temos muito orgulho e respeito por todos e um muito obrigado é pouco. As passagens e os detalhes vividos com uma pitada lúdica, fizeram dos vários momentos desta prole, sermos alvos de respeito, elogios e admiração por muitas pessoas pelo menos até o momento. Todos nós sabemos por motivos óbvios pela pigmentação, que nós “Pretos”, estamos neste continente, mas a nossa ancestralidade é incontestavelmente da Africa e para quase essa totalidade, não tem mais de volta, pelo simples fato desses milhões, terem constituído suas árvores genealógicas aqui no Brasil e por fim, uma nova família e novos laços se fizeram longe da terra mãe. Como sabemos também, a história, espalhou milhões de identidades, etnias, culturas de raízes pelo mundo, que foram interrompidas por causa do capitalismo que já era selvagem desde aquela época, associados à crueldade e à ganância egocêntrica dos homens. A Família Silva 238, os Silvas do bairro do Ipiranga meio Jardim da Saúde, sendo mais exato, na Rua João Mafra 238, temos um orgulho imensurável dos nossos patriarcas. Pela nossa árvore genealógica contados a partir dos nossos avós Manoel Pedro, Divina da Silva e Elza de Souza, estamos beirando os 80 membros, contando os agregados e os meio irmãos, pela pesquisa, todos os entes adotados, assumidos, padrastos ou madrastas fazem parte desta árvore também, por se manter um constante laço afetivo e familiar. Para nós irmãos, tudo começou a partir de 1961 com o nascimento do Beto, o nosso irmão mais velho, fomos crescendo como gente, amigos, residentes, em especial como Família, um projeto que deu certo, se assim posso dizer, idealizado por nossos avós Manoel Pedro da Silva, Divina da Silva e Elza de Souza, dando a continuidade a essa crescente família a partir do nosso tio José Carlos e o nosso pai Marcelo Carlos, Cândida Maria, Diva de Souza e Sandra da Silva. Que honra poder olhar para atrás e ver que deu tudo certo ou próximo disso, pois, valeu a pena as broncas, as lições, os exemplos que só edificaram. A lição de casa, de certa forma, fizemos bem feita e a contento, mas sempre tem um que derrapa nas ilusões, desviando a conduta por conta própria e esse tipo de lição também aprendemos a não seguir mesmo porque sabemos que faz parte de qualquer família, fomos privilegiados em ter tido excelentes exemplos. O bom de tudo isso é poder digitar cada linha com a maior alegria, com o sentimento de felicidade e orgulho que nossos antepassados devem sentir por todos nós, onde quer que eles estejam, foram feitas as vossas vontades. Mais uma vez, o nosso muito obrigado aos nossos avós e pais pela permissão em tê-los como nossos verdadeiros mestres!

Autor!

@luiz1114

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Dez Anos de Cárcere (Prólogo)


Prólogo

Livro: Dez Anos de Cárcere

Dez Anos de Cárcere, eu Thompson Carl, resolvi escrever este livro não por revolta ou revanchismo, nem por nada mas, por entender que tudo que aconteceu comigo tinha que acontecer, tudo que passamos talvez teríamos que ter passado mas, as Injustiças acho que não é legal pra ninguém, o que é de Pedro é de Pedro, o que é de João é de João, os assuntos tem que ser explicados e esclarecidos, e até hoje com todo conteúdo escrito neste livro, ninguém acreditou em mim, em nem um minuto e nem um segundo, tudo que eu passei foram verdades e na verdade, quem mais aprontou não fui eu, portanto escrevi o livro mais para registrar fato por fato que ao fazer a leitura vai ficar bem claro quem é a Ávidh Ahnizereth, que fez um papel sujo, querendo apenas tirar proveito de alguma coisa que até hoje não entendo do quê e nem o porquê, pois, bens eu não possuo e não sou rico, então não entendi se o que ela queria de fato era ter alguém para humilhar e pisotear como ela o fez, não compreendi o seu raciocínio mas, ela demonstrou claramente que não é uma pessoa digna, não é mulher de um homem só, e não é uma mulher para viver casada e ter um compromisso com um lar, pois, com dona de casa ela se mostrou péssima. No decorrer da história, vocês vão observar o passo a passo e analisem, a fundo o comportamento, a trajetória e os modos, porque quando eu me ausentava para trabalhar ela postergou todas as regras da moral mas até aí, é passado, tá registrado e eu não tive culpa, hoje em dia minhas filhas pouco falam comigo mas nunca deixei de dar a atenção que devia ter dado, apenas não tinha condições de uma convivência amigável com a mãe delas portanto, pernoitar, visitar, ficar na casa delas era inviável, mesmo porque, a mãe delas vasculhou diversas vezes a minha bolsa, pegou objetos, no entanto nunca falei nada pra ninguém fiquei na minha e sem contar também que ela não é uma pessoa limpa, não é uma pessoa de confiança, não é uma pessoa que inspira credibilidade e muito menos honestidade. O sacerdócio lotérico que a maioria das pessoas chamam de casamento é uma loteria que depende acima de tudo de muita sorte, quem está neste mar sabe como funciona, de cada 10 casais, as estatísticas mostram que 4 não terminam juntos. E além de precicar das bênçãos de Deus, vai precisar também da autorização legal, das testemunhas e acima de tudo de muita sorte, porque o casamento, se não houver uma cumplicidade, a vida vai ficar parecendo um presídio e grande parte desses casais vivem como se estivessem num cárcere porque, vai começar a rolar muita proibição, muito cadeado fechado, muito não pode, não pode se vestir melhor, não pode escutar música romântica, não pode isso, não pode aquilo, não pode ir na esquina, você tem que andar olhando pra frente, não pode olhar para atrás, no retrovisor, a palavra "não" vai ser a mais iminente, mesmo porque na primeira oportunidade de contrariar o "não", qualquer uma das partes quando achar uma pessoa que agrega qualidades, lhe agrada e lhe traga um de pouco prazer, já era, aí a cabeça tá enfeitada.... Essa trama gira em torno de Ávidh Ahnizereth que destila sem nenhuma reserva sua maldade através das incessantes investidas pelas energias negativas ocultas, causando muitos transtornos a todos.

O Autor

@luiz1114

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A Fantástica Vida de Bombeiro (Prefácio)

Prefácio

Livro: A Fantástica Vida de Bombeiro

Escrever "A Fantástica Vida de Bombeiro", talvez seja uma forma inconsciente de manter esse laço e esse vínculo que a nobreza da profissão incuti em nossas essências em cada momento vivido! Quando chega aquele dia em que a gente chega no quartel para assumir o serviço e avisa que este é o último dia, na preleção embora falamos algumas palavras, a impressão que dá é que estamos anestesiados num sonho, mesmo depois daquele banho gelado logo cedo, coletivo, vindo do hidrante através da mangueira e receber as congratulações pelo tempo de convivência, irmandade e parceria de todos amigos das prontidões, não tem volta é o momento do descanso merecido, como diz um ditado, "Deu o seu tempo escuta a voz de Deus, se não, ou você sai andando ou sai deitado"! Cada linha deste livro, tem um significado imensurável na minha vida porque, eu não estive no Corpo de Bombeiros, eu sou, cada minuto que ali vivi, eu respirei tão quanto meus irmãos de farda, só posso dizer que ser bombeiro não é estar e sim "Ser um bravo" de corpo e alma por toda a eternidade, falo em nome de todos que vestem a camisa com amor no que faz. A vida é um presente especial concedido por Deus, para que possamos cumprir e seguir nossos caminhos com objetivo sempre de buscar a luz, trilhando com amor e bondade. Depois que comecei a fazer parte da família Corpo de Bombeiros, comecei a compreender o porque de tanta aceitação e tanto prestígio por parte da população. É e sempre será uma honra, cada um nasce com determinada missão, sou e serei eternamente grato em fazer o que faço. Pois o que vivenciamos diariamente é uma experiência ímpar, sem dúvidas o coração tem que ser forte e o sangue muito frio, atrelados à coragem e às técnicas e mais o que chamamos de amor ao próximo. Na vida nada acontece por acaso, cada pessoa, cada ser humano já nasce com seu destino, com seu brilho e creio que ela conduz cada pessoa a fazer o que tem que ser feito no tempo e momentos certos. Prezados amigos, ao elaborar este trabalho resolvi e achei relevante escrever o porque de minha migrada profissional para o corpo de bombeiros do Estado de São Paulo. Sempre admirava de longe o trabalho humano, social e a forma como o Bombeiro se doa para a sociedade. Mas nunca tinha me imaginado dentro do sistema e na data de 02dez1993 me tornei um. A escola de bombeiros é sem qualquer sombra de dúvidas um grande aprendizado, válido, proveitoso e muito enriquecidor, mas o principal fator do sucesso profissional é a dedicação, onde englobo a coragem, as técnicas e o principal como já mencionei, o amor ao próximo. Tudo que se aprende na escola é um constante exercício para a vida inteira desde a conduta moral até o conceito da essência humana. Para lidar com vidas, primeiramente temos que saber e ter a consciência do valor inquestionável que ela tem. Nos decorrentes dias de escola tivemos muitos acontecimentos primorosos, cômicos mas de grande importância e aplicabilidade em nosso dia a dia. Nossa rotina é uma lição de vida, pois a cada ocorrência, a cada momento, a cada gesto e palavras é um belo exemplo convertidos em reconhecimentos e elogios. É um orgulho muito grande, um estímulo a ser cada vez melhor por se tratar e lidar com vidas de irmãos, seja ela abastada, seja ela humilde, o foco da nossa missão é e sempre será a vida sem preconceito de espécie alguma. Como digo em um dos meus poemas, somos uma família de pele mista! Cada ocorrência tem seu grau de sentimento, de gravidade, cada bombeiro tem seu "time" (tempo) e na hora de "cair pra dentro" é que se conta aquela pitada coragem, aquelas técnicas e principalmente aquele sangue frio. Ninguém entra pronto, ninguém nascce bombeiro, tempo forja, lapida e fortalece o agente, dando-lhe a chance dele decidir seu próprio destino. A maioria como eu, vão até o fim da carreira. Tudo que fazemos no momento de cada ocorrência, ficam tatuados em nosso inconsciente, por isso caro senhores escrever e poetizar o dia a dia de nossas vidas em ocorrências, foi uma das formas que encontrei para dividir com vocês as emoções do nosso mundo. Mesmo porque considero a poesia sutil e sublime, ela além de emocionar, trás grandes recordações. Devido a veracidade, grande parte destas são especiais, porque... Eu estava lá, eu participei com meus irmãos de farda. Sempre acreditando que, enquanto o coração pulsar há vida, enquanto houver vida, haverá sempre a esperança!

O Autor

AGRADECIMENTOS

Ser Bombeiro é muito edificante e emocionante, nos deixa fortes e adrenalizados a cada missão seja ela simples ou complexa, é uma atividade ininarrável e é com este sentimento que venho externar meus efusivos agradecimentos. Primeiramente a minha gratidão a Deus e ao Messias Meishu Sama pelo Dom da vida, pela energia concedida para realizar nossas Missões e por nos guardar com a sua Divina proteção por todos os caminhos que vivenciei e passei, pela inspiração para realizar este trabalho, meus sinceros brados de agradecimentos. Um abraço do tamanho do universo a Rosana minha esposa que sempre esteve do meu lado em todos os momentos bons e ruins, parte deste trabalho devo a ela pelo carinho e atenção, deixo sem nenhuma reserva meu muito obrigado! Tão quanto ao Sr Sebastião, Sr Pedro do Paiol, ao Sr Joaquim, ao Sr José, Sr Samuel, Sr Francisco, Sr Heitor, Sr Benedetto e ao amigo Luiz Fratello por me guiarem como verdadeiros anjos da guarda e orientadores, vocês são nota 10. Quero aqui deixar um Salve aos meus antepassados principalmente ao Manoel Pedro da Silva pelo exemplo de pessoa que foi, pelas lições e por essa herança que muito fez e faz a diferença em nossa família e especial a mim no Corpo de Bombeiros. Aos meus pais Marcelo Carlos (in memory) e Diva de Souza Silva que com suas humildades são geniais, dignos e grandes docentes, meus 8 irmãos obrigado pelo carinho e pela amizade, aos cunhados e cunhadas estendo um forte abraço de agradecimento. Aos mais de 100 mil policiais e bombeiros de São Paulo, que de certa forma são espelhos e uma grande fonte de inspiração imensurável, os deste momento, em especial os veteranos, se eu pudesse apartar a mão de um por um com certeza o faria pela honra em tê-los como irmãos de farda e principalmente por sermos Instrumentos de Deus e de muita importância para a sociedade. Nós Policiais e Bombeiros estamos de parabéns por estarmos no caminho e por tentar levar a paz em nome de Deus! Hoje vejo que valeu a pena, por cada risco que passei, por ter chegado no último minuto que fez a diferença entre a vida e a morte de alguém, por ter feito muitos amigos, por ter trabalhado com grandes seres de luz. Valeu a pena também ter passado por alguns dissabores pois não temos como agradar a todos mesmo assim agradeço pelo aprendizado que por sinal mais aprendi do que desaprendi e isso não há dinheiro que pague. Agradeço aos irmãos do Primeiro e Segundo Grupamento de Bombeiros os quais tive a honra de fazer parte e carregado de saudades reverencio pela dedicação e profissionalismo em especial aos do PB Casa Verde e PB Vila Mariana. Teço também meu muito obrigado às outras unidades do Corpo de Bombeiros que de certa forma em algum momento do tempo nos apoiaram ou foram apoiados por nós. Agradeço aos ícones do Karate JKA Brasileiro e por manter acesa a chama desta nobre arte a qual também faço parte, o Sensei Carlos Rocha, o Sensei Pedro Campana Netto (in memory) com quem aprendi muito, o Sensei Ricardo D’Ellia (in memories) , o sensei Ênio Vezulli, o Sensei Francisco de Araújo (O Chicão) e o Sensei Márcio Adami e seus alunos, pelo exemplo de conduta, caráter, garra, perseverança e a todos os membros e alunos da Escola de Karate-Do Mushinkan sem exceção que formam pessoas de bem com total e perfeita Ilibada Marcialidade Oriental enraizados pelo grande Mestre Takedo Okuda (meu primeiro professor de Karatê). E meu especial finalizo agradecendo o grande fotógrafo Aberto Takaoka, amigo pessoal e de tantas idas e vindas de ocorrências, membro da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura pelas fotografias e imagens cedidas para abrilhantar este trabalho, um profissional genial, muito competente, de altíssima e inquestionável qualidade, responsabilidade e muita coragem! A todos mais uma vez meus sinceros e efusivos agradecimentos e desejo muito sucesso, saúde, paz e prosperide!!!

Luíz Carlo's

Carta aos Veteranos

A passagem de serviço é uma praxe diária onde o propósito é fazer com que o serviço flua a contento tanto para quem for executar como para quem for recebê-lo no caso a população. Quando chega um recruta na unidade a preocupação daquele antigão com mais de 20 anos é orientar e fazer com que essa nova geração não se acidente e preste um serviço digno, profissional e com muita excelência. Existe uma regra saudável onde ninguém gosta de "pagar sapo" em ocorrências e se pagar, todos mais antigos ficam bravos porque nossas atividades são cirúrgicas e não podemos nos dar o luxo de errar! E quando vamos embora, algo de bom temos por obrigação de ter deixado aos que chegam. Mesmo porque são estes que dali para frente vão cuidar de nós! Para nós veteranos do Corpo de Bombeiros, este é um momento de retidão, de refletir, meditar, ver e sentir que tudo é passageiro e não podemos passar novamente pela estrada que a gente escolheu e trilhou, pois, a poeira abaixou. Por muitas vezes, por estes caminhos, fomos submetidos aos grandes testes que a vida oferece, uma puxada sabatinada física, mental e espiritual, anos a fio mas, não são eternos e sim ensinamentos edificantes. Valeu a pena somar mais uma como experiência, cada continência, aperto de mão, cada socorro, amigo, irmão, sigamos então, é a vida e ela segue sem cessar. Às vezes a vida, é difícil de ser compreendida, onde era pra ter dado tudo certo, não foi possível, ou de onde as esperanças enfraqueceram, brotaram as vitórias como uma fênix e tudo voltou ao normal. Tudo isso são as parábolas que aprendemos nos trechos da vida. Fui junto com meus amigos e irmãos Bombeiros, policias civis, policiamento, importantes na vida de muitas pessoas, as quais estavam por um fio, mas Deus se fez e faz presente sempre, basta ter fé pois, sua vontade é soberana. O que quero dizer é que não somos nada, pois estamos aqui e agora, daqui a um minuto, podemos não estar mais.... Sabedoria, equilíbrio, perseverança, coragem, otimismo e muito amor no coração, nesta ordem, tudo tende a funcionar com muito Sucesso! E assim encerro o nosso bate papo com a infinita certeza da imensurável honra de ter sido útil à sociedade. Gratidão eterna a todos que juntos seguimos pela mesma estrada.

Luiz Carlo’s (No momento da minha saída para a reserva)

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